O professor do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFERSA, Dr. Nildo da Silva Dias é um dos finalistas do prêmio “Global Prize Innovation in Desalination (GPID)”. O Prémio Global para Inovação na Dessalinização da Água (GPID) reconhece e recompensa os melhores pesquisadores, em todo o mundo, que se destacam em pesquisas que contribuem significativamente com a tecnologia de dessalinização da água salobra e, que inspiram outras pessoas a buscarem soluções sustentáveis ​​para a água e a segurança hídrica diante dos contrates socioeconômico da crise hídrica global. O GPID apoia e promove pesquisa nesta área e, pretende avançar nas tecnologias e práticas de dessalinização da água para enfrentar a escassez global de água e melhorar a vida das pessoas em todo o mundo.

Na condição de finalista, ele irá participar de uma Conferência Internacional sobre Inovação em Dessalinização no Ritz Carlton Hotel em Jeddah, Arábia Saudita no período de 1-3 de outubro de 2023, ocasião em que será anunciado o vencedor do prêmio principal e, nas demais categorias. 

O candidato ao prêmio GPID com maior pontuação geral receberá a medalha GPID e, os candidatos com maior pontuação em cada categoria receberão uma Medalha de Impacto. A Medalha GPID fornecerá um prêmio de US$ 100.000 e cada medalha de impacto fornecerá um prêmio de US$ 50.000. Além da premiação monetária, os vencedores do GPID e da Medalha de Impacto terão acesso a um programa de treinamento de 12 meses a ser realizado no Reino da Arábia Saudita.

O projeto que está concorrendo ao prêmio é um relatório das dissertações e tese de doutorado dos docentes do PPGF/UFERSA na linha de pesquisa sobre potencial de uso agrícola do rejeito de dessalinizadores sobre a orientação do professor Nildo Dias – professor permanente do PPGF.

Independentemente do resultado final, já é muito gratificante poder participar da cerimônia de premiação, pois representa a recompensa de um esforço e dedicação pela pesquisa e a inovação tecnologia, muitas vezes um esforço individual do pesquisador, em um país que a ciência tem pouco valor e, ainda não é uma política pública prioritária. Comenta o professor.